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Samba de um riso só

O lado cômico da vida, o riso gostoso, alegre e jocoso, o tom de galhofa, escárnio, gozação e brincadeira, assim como inúmeras palavras e expressões como “bagunça”, “esculacho”, “escracho”, “confa”, “casa da maria-joana”, “casa da sogra”, “baderna”, “zona”, “mafuá”, “fuzuê”, “banzé”, “balaio de gatos” e “bafafá”, entre muitas outras, podem ser associadas com naturalidade ao discurso popular. A abordagem jocosa, não séria, e o popular andam muitas vezes lado a lado.

Um modelo de consciênciaque pressuponha a valorização do indivíduo único, autônomo e livre, o pensamento teórico, analítico e escolarizado, disseminado em grande escala pelo sistema cultural dominante, tende a ser “sério” e a afastar-se dos aspectos cômicos e gozosos da vida.

Em seu ensaio sobre o significado do cômico, o filósofo Henri Bergson associa o riso ao coletivo. Diz ele que “se nos sentíssemos isolados, seríamos privados do cômico. Dir-se-ia que o riso tem necessidade dum eco”,2 e esse eco, convenhamos, surge não só na relação com o Outro como da existência de valores compartilhados ou, nas ricas palavras de Richard Sennett, de um “fundo comum de signos públicos” entre as pessoas. Bergson sugere a existência de uma “lógica da imaginação que não é a lógica da razão”. A filosofia precisaria contar com ela para meditar sobre o cômico. “É qualquer coisa como a lógica do sonho, mas dum sonho que não fosse abandonado aos caprichos da fantasia individual, um sonho sonhado pela sociedade inteira”.3

Bergson menciona, ainda, o caráter de reversibilidade do cômico. Segundo ele, a reversibilidade4 não pode ser considerada “séria” se comparada à irreversibilidade dos axiomas e das leis fixadas pela escrita. Nada mais próximo do popular, como se vê, se pensarmos na cultura oral, sua inerente mutabilidade e labilidade.

No geral, as ideias de Henri Bergson sobre o riso podem ser importantes e esclarecedoras. O filósofo, porém, situa o riso como reflexo de certo estado humano primitivo. Em sua visão, numa sociedade ideal, madura, sábia, consciente e equilibrada o riso não teria mais lugar nem sentido. Tomara que Bergson esteja errado. O que impede associar o sublime e o riso prazeroso e relacional a não ser teorias abstratas, “sérias” e idealizadas sobre o homem?

Senão, vejam-se alguns depoimentos populares:

Minha alegria vem propriamente de mim. Comigo não tem tristeza, meu amor. Eu gosto de brincar. Eu brinco totalmente à vontade; é vontade. É vontade mesmo. Quando eu tô com vontade, eu mesmo mando bater, eu mesmo canto, eu mesmo danço. Aí mando encerrar, e tudo bem: eu me divirto. Eu me alegro. Tristeza não paga dívida. A alegria leva tudo (Dona Elza do Caroço).

Que gostoso é o candomblé! Mesmo se você não tem nada a ver com a religião, quando escuta os tambores não tem jeito; começa a balançar os ombros, a cabeça. Daqui a pouco você já está balançando o corpo todo, a alma toda (filha de santo do Ilê Iya Omi Axé Iyamassê).

Outros:

A minha vivência é metida no meio dos meus companheiros e brincando toda vida, toda vida. Nunca senti tristeza na minha vida. Não adianta o freguês ficar triste. Porque se ele ficar triste ele morre, se não ficar triste ele morre também (Seu Antônio – Rio Grande do Sul).5

A vida da gente é que nem um jogo. Perdê a gente perde às vêz. Mas ganha também. A morte – meu pai é que falava assim – é o jogo derradeiro. Na hora que ela leva nós, parece que ela ganhô. Mas quando a alma ganha o céu, o inferno é que perde.6

Segundo Hermano Vianna,

Brincadeira: esse é o nome usado pela maioria dos brasileiros para se referir aos folguedos, folias, autos e festas. Há muita brincadeira no Brasil. Pode-se falar até num “espaço da brincadeira brasileira” paralelo à vida real. Quem festeja encontra uma maneira de penetrar nesse espaço virtual. Dentro dele, tudo é possível.7

Mikhail Bakhtin comparou o riso popular e carnavalesco e o riso erudito e moderno. Segundo ele, aquele

é em primeiro lugar patrimônio do povo[…]; todos riem, o riso é “geral”; em segundo lugar é universal, atinge todas as coisas e pessoas […], o mundo inteiro parece cômico e é percebido e considerado no seu aspecto jocoso, no seu alegre relativismo; por último, esse riso é ambivalente: alegre e cheio de alvoroço, mas ao mesmo tempo burlador e sarcástico, nega e afirma, amortalha e ressuscita simultaneamente.8.

O autor russo chama esse riso de festivo, liberador e regenerador, ligado ao folclore primitivo e ao processo circular da fecundação, da fertilidade, do nas- cimento de uma nova vida, do crescimento, do apodrecimento (daí o grotesco) e da morte, “um riso que engloba verdadeiramente o mundo inteiro, que brinca com todas as coisas, pequenas ou grandes, distantes ou próximas”.9

Basta examinar nossas vidas particulares para confirmar a existência desse riso que surge espontaneamente por vezes entre pessoas que não se conhecem.

Já o riso erudito e moderno, chamado por Bakhtin de riso irônico, afastado dos laços folclóricos e populares e ligado ao racionalismo e à crítica “objetiva” e até funcionalista da realidade, é baseado num humor particular relativo à vida interior (individual) e negativo, pois se transforma num riso satírico, de condenação moral, amargo, exato, cético e sarcástico, por vezes niilista e destrutivo. Ele deixa de ser utópico e “destrói a integridade do aspecto cômico do mundo”.10 Trata-se, portanto, paradoxalmente, de um “riso sério”. Bakhtin ressalta seu tom compenetrado, retórico, trágico, rigoroso e científico.11 Segundo ele, “[o] tom sério afirmou-se como a única forma que permitia expressar a verdade, o bem, e de maneira geral tudo que era importante, considerável”.12 Na Idade Média, os representantes do conhecimento oficial, clérigos, magistrados, sábios e professores, eram chamados de agelastos, aqueles que não sabiam nem queriam rir.

O riso, ao que tudo indica, parece ter muito mais identificação com a pessoa relacional, com a intimidade, com a vida em grupo, com a familiaridade entre as pessoas e com os assuntos compartilháveis, de interesse geral e do senso comum, assim como com procedimentos intuitivos, improvisados e espontâneos, ou seja, não diferenciados.13 Além disso, e por tudo isso, o riso é assunto dificilmente sujeito a teorias e análises gerais.

Como conclui Verena Alberti, após estudar inúmeras teorias do riso,

O mistério do riso propositadamente se mantém: o riso não é efeito de uma paixão, não tem um princípio físico ou moral e deve continuar incógnito. Os pensamentos modernos sobre o riso, aqueles que o “significam”, falam, pois, da necessidade de concordância entre o homem e o impensado[o “indizívelvisto tantas vezes nos estudos sobre poesia] e não mais do riso como fenômeno que precisa de explicação.14

Talvez por tudo isso, nas letras da moderna música popular brasileira, fruto de um modelo de consciência impregnado pela modernidade, pelo individualismo e pela explicação escolarizada, técnica e séria, o riso e o cômico sejam tão raros.

Por outro lado, por razões opostas, o tema surge com força extraordinária nas letras de samba. Poderia até dizer que a maioria das letras de samba, mesmo as que abordam as desilusões amorosas, as desgraças, a pobreza, o envelhecimento e a morte, tem como pressuposto, pelo menos, uma pontinha de humor. Muitas trazem mesmo o riso e os aspectos cômicos e grotescos de forma escancarada, despudorada e gostosa.

Começo com “Acertei no Milhar”, de Geraldo Pereira15 e Wilson Batista, gravado em 1940. A voz que canta, ao ganhar na loteria, planeja uma nova lua de mel, troca a mobília da casa e continua cheia de graça, alegria e humor:

Etelvina
Vai ter outra lua de mel
Você vai ser madame
Vai morar num Grande Hotel
Eu vou comprar um nome não sei onde
Vou ser Barão Rodrigues de Visconde
Um professor de francês mon amour
Eu vou mudar seu nome
Pra Madame Pompadour

E diz que finalmente vai poder ser feliz, vai percorrer a Europa e ir a Paris e colocar seus filhos num colégio interno. Pede à mulher que ligue para o Mané do armazém e pague as contas atrasadas “porque não quero ficar devendo nada a ninguém”. Além disso, pretende comprar um avião azul para passear pela América do Sul. Para, então, concluir:

Mas de repente, mas de repente
Etelvina me chamou
“Está na hora do batente”
Mas de repente, mas de repente
Etelvina me acordou
Foi um sonho, minha gente16

“A Semente”, de Walmir da Purificação, Tião Miranda, Roxinho e Felipão, fala de drogas com ironia e muito humor:

Meu vizinho jogou
uma semente no seu quintal
De repente brotou um tremendo matagal
Quando alguém lhe perguntava
Que mato é esse que eu nunca vi
Ele só respondia: Não sei, não conheço
Isso nasceu aí […]
Quando os federais grampearam
E levaram o vizinho inocente
Na delegacia ele disse:
Doutor, não sou agricultor
Desconheço a semente.17

“Barra Pesada”, de Dicró e José Paulo, faz piada da violência urbana (“É o seguinte: esse é o retrato falado do Brasil. Tem que ter fé em Deus, que vai melhorar!”).

Vale a pena notar que alguns sambistas, como Dicró, Bezerra da Silva, Moreira da Silva e outros, costumam começar o samba com um texto falado situando o ouvinte. Esse procedimento remete aos primeiros discos gravados no começo do século XX e, por outro lado, reforça a ideia de que o pressuposto das letras de samba é a relação face a face, traço básico da transmissão oral.

No lugar onde moro
Até ladrão tem medo de ir
Êta lugar perigoso!
Igual aquele, eu nunca vi
[…]
E na semana passada
Veja o que me aconteceu
O dente do cara doeu
Ele mandou arrancar o meu.18

“Cabide de Emprego”, de Dicró e Chico Anísio, defende uma “tese”: se não fosse o crime, juízes, advogados, polícias e carcereiros seriam desempregados e morreriam de fome:

Porque um preso dá vários empregos
Você pode acreditar
É um polícia pra prender
Um delegado pra autuar
Um promotor pra fazer a caveira
Um juiz pra condenar
Um carcereiro pra tomar conta
E um advogado pra soltar19

Vejamos o tom original e pseudocientífico de “Coração”, de Noel Rosa, sambista que andou estudando medicina. Note-se a brincadeira com o discurso técnico, didático e explicativo:

Coração grande órgão propulsor
Distribuidor de sangue Venoso e arterial
Coração não és sentimental
Mas entretanto dizem
Que és cofre da paixão
Coração, não estás do lado esquerdo
Nem tampouco do direito
Ficas no centro do peito
– Eis a verdade
Tu és pro bem-estar do nosso povo
O que a Casa de Correção
É para o bem da humanidade
Coração de sambista brasileiro
Quando bate no pulmão
Faz a batida do pandeiro
Eu afirmo sem nenhuma pretensão
Que a paixão faz dor no crânio
Mas não ataca o coração.20

“Couro do falecido”, de Jorge de Castro e Monsueto Menezes, fala do falecimento de um cabrito – provavelmente roubado –, numa espécie de louvação a um mártir do samba:

Um minuto de silêncio
Para o cabrito que morreu
Se hoje a gente samba
É que o couro ele nos deu.21

O trocadilho de “Dá Bom-dia”, de Dicró, Edson Show e Bebeto de São João, resvala no puro mau gosto, recurso possível e aceitável no discurso popular:

Dá bom-dia pra eu
Dá meu bem
Afinal de contas
Também mereço um bom-dia seu
Você não quer me dar bom-dia
Sinto um desgosto profundo
No entanto você dá, você dá
Bom-dia pra todo mundo.22

“E o mundo não se acabou”, de Assis Valente, é um grande clássico do samba:

Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite lá no morro não se fez batucada

Diz a voz que canta haver acreditado “nessa conversa mole” e foi tratando de aproveitar, beijou na boca de quem não devia, pegou na mão de quem não conhecia e conclui: “Dancei um samba em traje de maiô / E o tal do mundo não se acabou”.23

O samba “Funeral do Ricardão”, de Crioulo Doido e Ari, descreve um velório e caçoa dele:

Fecharam o paletó do Ricardão
E no velório foi a maior confusão
No enterro saiu xingamento e até palavrão
Por causa de um monte de mulher amada
Querendo pegar na alça do caixão
[…]
Na hora da despedida
As mulheres queriam uma recordação
Levaram a calça, a camisa e a cueca
Tiraram um pedaço do pau do caixão.24

“Gago Apaixonado”, de Noel Rosa, é um samba de muito humor a alguma crueldade:

Mu…mu…lher
Em mim fi…fizeste um estrago
Eu de nervoso
Estou…tou…fi…ficando gago
Não po…posso
Com a cru…crueldade
Da saudade que…que mal…maldade
Vi…vivo sem afago.25

“Leão de coleira”, de Eusébio do Nascimento e Velha, descreve uma casa em que quem manda é a mulher:

Ao romper da madrugada
Na capela bate o sino
Em casa que mulher manda
Até o galo canta fino
[…]
O homem quando acorda
Faz a cama, limpa o pó,
arruma a casa e lava a roupa
Enquanto ela vai na costureira
Ele cuida das crianças e à noite dorme de touca.26

O amor é visto como um santo remédio no risonho “Obrigado, doutor”, de Antonio Nássara e Roberto Martins:

Obrigado, doutor
Minha vida eu devo ao senhor
Ao senhor por me haver receitado
Muito vinho, dinheiro e amor
Minha vida hoje em dia tem mais sabor
Obrigado, obrigado, doutor.27

Já “O feijão da Dona Neném”, de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz, mistura comida, trabalho e humor. A voz que canta foi convidada para uma feijoada, mas…

Entre a canja e o tira-gosto
Era mês de agosto
Lembro muito bem […]
Pediram ajuda, me deram a bermuda
A pá, a enxada e o carrinho de mão
Onde se lia a mensagem:
Primeiro a laje, depois o feijão28

Dicró é, sem dúvida, um grande humorista do samba. Eis “O sogro”, dele e Ponga:

Minha sogra morreu
Meu sofrimento foi em dobro
Agora tenho que aturar
O cachaceiro do meu sogro29

“Plantação”, de Edson Show e Adelzonilton, fala de uma certa horta:

Veio até cientista
Lá das plantas do Japão
Pra desvendar o mistério
Que tem nessa plantação
Até um burro faminto
Entrou na horta do Zé
Só comeu algumas folhas
E saiu trocando pé
[…]
Vem gente de todo o canto
Até parece romaria
Já apelidaram a horta
De ilha da fantasia30

A voz de “Pombo-correio”, de Sarabanda, conta que

Eu mandei o meu pombo-correio
Levar um bilhete pra ela
Ao invés de mandar resposta
Botou meu pombo na panela31

Segundo o samba “Saco cheio”, de D. Fia e Marcos Antônio,

Os habitantes da Terra estão abusando
Ao nosso supremo divino sobrecarregando
[…]
Tudo que se faz na Terra
Se coloca Deus no meio
Deus já deve estar de saco cheio.32

Concluo com dois sambas de Adoniran Barbosa. “Tiro ao Álvaro”, composto com Osvaldo Moles, é cheio de humor, imagens e brincadeiras com as palavras:

De tanto levar
Frechada do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o quê?
Táubua de tiro ao “Álvaro”
Não tem mais onde furar33

A narrativa de “Um samba no Bixiga” traz a descrição bem-humorada de uma festa popular:

Um domingo nóis fumo
Num samba no Bixiga
Na rua Major
Na casa do Nicola
A mezza notte o’clock
Saiu uma baita de uma briga
Era só pizza que voava
Junto com as brachola
Nóis era estranho no lugar
E não quisemo se meter
Não fumo lá pra brigá
Nóis fumo lá pra comê
Na hora h se enfiemo
Debaixo da mesa
Fiquemo ali de beleza
Vendo o Nicola brigá34

O riso brincante, alegre, transgressor, esculhambado, gostoso, iconoclasta, regenerador e festivo quase sempre supõe a identificação, a comunhão entre todas as pessoas, a familiaridade, o compreender juntamente com outros a mesma piada ou situação engraçada, o sentimento espontâneo, o trocar olhares e sorrisos. O riso religa a coletividade, é dialógico e interacional e costuma ser alimentado pela alegria do Outro. Aliás, o riso popular não teria sentido sem a alegria do Outro. Embora eventualmente ocorra, o riso solitário tende a ser mais sério, mais contido e muito menos duradouro. Não é a mesma coisa rir sozinho e rir em companhia de outros, mesmo que desconhecidos.

O tema do riso, em todo o caso, desaparece no discurso da moderna música popular brasileira ou surge na forma do “riso sério”, prenhe de sarcasmo e crítica. Mas, como diz o poeta Horácio (citado por Bakhtin): “O que impede que aquele que ri diga a verdade?”35


Notas

  1. Extraído, com pequenas modificações, Abençoado e danado do samba – um estudo sobre o discurso popular, Edusp, 2013, pp. 708-20.
  2. Henri Bergson. O riso – ensaio sobre o significado do cômico, Guimarães Editores, 1993, p.19.
  3. Idem, p.40.
  4. Idem, p.66.
  5. Hermano Vianna e Ernesto Baldan, Música do Brasil, Abril, 2000. O livro não tem numeração de página.
  6. Núbia P. M. Gomes e Edmilson Pereira, Mundo encaixado – Significação da cultura popular. Mazza Edições, 1992, p. 93.
  7. Hermano Vianna e Ernesto Baldan, op. cit.
  8. Mikhail Bakhtin, A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. Hucitec, 1993a, p. 10.
  9. Mikhail Bakhtin, Questões de literatura e de estética.Unesp, 1993b, p. 343.
  10. Op. cit., 1993a, p. 11.
  11. Idem, p. 104.
  12. Idem, p.185.
  13. Cf. Anton Ehrenzweig, A Ordem oculta da arte, Zahar, 1969.
  14. Verena Alberti, O riso e o risível na história do pensamento, Jorge Zahar Editor, 1999, p. 206.
  15. Segundo Bruno Gomes, o samba foi composto apenas por Wilson Batista (cf. Bruno F. Gomes, Wilson Batista e sua época, Funarte, 1985).
  16. Moreira da Silva, Geraldo Pereira, sambista maior, Revivendo, s.d., gravação de 1940.
  17. Bezerra da Silva, Bezerra da Silva, CD duplo, cd2, RCA, 2001.
  18. Dicró, Moreira da Silva e Dicró, Coleção Novo Millenium, Universal Music, 2005, gravado em 2002.
  19. Dicró, Moreira da Silva e Dicró, Coleção Novo Millennium, Universal Music, 2005, gravado em 2002.
  20. Noel Rosa, Noel por Noel, EMI/Odeon, 2003.
  21. Monsueto, Monsueto, Coleção Raízes do Samba, EMI, 2000, gravado em 1962.
  22. Dicró, Warner Music Brasil, Warner 30 Anos, 2006.
  23. Marlene, Marlene, Meu Bem, Revivendo, s.d., gravação de 1956.
  24. Dicró, Dicró, Warner Music Brasil, Warner 30 Anos, 2006.
  25. Noel Rosa, Songbook Noel, Lumiar Discos, 1991.
  26. Partido em 5, Partido em 5, Coleção Raízes do Samba, EMI, 1998, gravado em 1996.
  27. Sílvio Caldas, Os grandes sambas da história, vol. 20, BMG Brasil, 1997, gravado em 1950.
  28. Zeca Pagodinho, Zeca Pagodinho, Coleção Acervo Especial, BMG/RCA, 1994.
  29. Dicró, Dicró, Warner Music Brasil, Warner 30 anos, 2006.
  30. Os grandes sambas da história, vol. 32, BMG Brasil/Globo, 1997 (40 vols.).
  31. Partido em 5, Partido em 5, Coleção Raízes do Samba, EMI, 1998, gravado em 1996.
  32. Almir Guineto Gold, Universal Music, 2002.
  33. Adoniran Barbosa, Série Reviva, Som Livre, 2002.
  34. Adoniran Barbosa, A música brasileira deste século por seus autores e intérpretes, Sesc-SP, s.d.
  35. Mikhail Bakhtin, op. cit., 1993a, p. 86.

 Sobre Ricardo Azevedo

Nasceu em São Paulo, em 1949. Escritor e ilustrador, é formado em comunicação visual (FAAP) e doutor em letras (USP). Dá aulas e palestras sobre literatura infantil por todo o país. Seus livros já receberam cinco prêmios Jabuti e um prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), entre outros. Tem obras publicadas no México, em Portugal e na Alemanha.