Nesta etapa de transição (ainda) à uma democracia plena no Brasil, a ação em causa própria com meios públicos é algo que a população e os formadores de opinião repugnam com veemência. Ora, como demonstrado na análise crítica sobre a programação cultural da Casa das Rosas, Augusto de Campos é o segundo maior beneficiário dessa programação, atrás apenas do próprio diretor, Frederico Barbosa. Portanto, teria sido uma atitude republicana, além de ser de bom tom, que Augusto de Campos houvesse preferido se abster de assinar o manifesto que pede ao Secretário de Estado da Cultura a manutenção no cargo do referido Frederico Barbosa – princiapalmente considerando que tal manifesto é um modo de ele se evadir da resposta às críticas à sua gestão. É de se perguntar: Augusto de Campos precisa disso? Precisa, igualmente, da companhia de tantos nomes inexpressivos que coassinam tal manifesto? Tiago Fontolan (Editor de Tecnologia da Sibila)