Corre a notícia da articulação de uma “lista de apoio” ao sr. Frederico Barbosa, em função de … … Incapaz de sustentar sozinho um debate intelectual, na verdade, incapaz de sustentar qualquer debate intelectual, recorre o Sr. Frederico Barbosa ao velho expediente imaturo da “lista de apoio”. O caso é simples e claro: publiquei um longo texto questionando a qualidade da programação cultural da Casa das Rosas, da qual o sr. Barbosa é o diretor. É meu direito, como cidadão e como crítico literário. Ato contínuo, o sr. Frederico Barbosa publicou um poema medíocre atacando a pessoa (fato inquestionável: http://www.cronopios.com.br/site/poesia.asp?id=5310) do editor do meu texto, Régis Bonvicino. Como o gesto do sr. Barbosa foi incivil, além de intelectualmente infame (pois nenhuma resposta convincente publicou nesse meio tempo aos meus questionamentos de sua gestão), Régis Bonvicino, poeta há 40 anos, na condição de objeto do ataque pessoal e vil travestido de poema, veio a público apenas comunicar tal fato, inclusive para um superior do sr. Frederico Barbosa, pois caso ele próprio o ignore, ocupa cargo em uma instituição pública ligada ao governo do Estado, e deve por isso, responder publicamente por qualquer de seus atos ou gestos. Assine tal “lista de apoio” quem assim o quiser, mas sem poder alegar depois ignorância dos fatos. O referido poemeto do Sr. Frederico Barbosa é, explicitamente, um ataque pessoal vil e infame, sem a escusa fácil da condição de poema, no qual, aliás, já fala do “juiz sem juízo”. Usar o “juiz” de novo não representa pois qualquer novidade, mas, mera covardia. Como meu texto, procurei colaborar com a gestão de Barbosa, que não teve a humildade de sequer refletir sobre ele.
Luis Dolhnikoff