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Guillaume Apollinaire

Guillaume Apollinaire (1898 – 1918) representou um marco na literatura francesa, como um dos vanguardistas da poesia. A expressão caligramas designa poemas escritos representando imagens, valendo-se da noção de “caligrafia” e de “ideograma”, tendo sido empregada pela primeira vez por ele.

Contemporâneo de seu tempo, conviveu, em princípios do século 20, com a arte Naïf, o cubismo e o surrealismo. Conheceu Pablo Picasso, Max Jacob, Amedeo Modigliani, Georges Braque e Henri Matisse, familiarizando-se com o ambiente artístico da região de Montmartre, em Paris, onde artistas se reuniam em ateliês e cafés para falar e promover reflexões e atos sobre e pela arte e literatura.

A escrita de Apollinaire propõe motivos clássicos, elegíacos e líricos, combinados à modernidade de sua época, urbana e industrial. Nesse contexto, o autor cria uma poética que dialoga com o passado e com o presente, ora para repensar o primeiro, ora para sondar o segundo, incorporando à sua poesia plasticidade, melodia e uma disposição espacial inovadora.

Em seus caligramas, Apollinaire convida o leitor não somente a ler, mas a dialogar com a obra. O lirismo visual de seus poemas sugere uma exaltação ao novo, contrastados com os sentimentos de melancolia e solidão.

Esses aspectos tão marcantes devem-se, em grande parte, ao fato de o autor ter imprimido em seu trabalho aspectos de sua vida afetiva e seu particular cosmopolitismo: de um lado, Apollinaire encarna o mal-amado (mal aimé), resultado das suas investidas amorosas que obtiveram pouca, ou nenhuma, reciprocidade; de outro, ele é um estrangeiro, um homem de origens múltiplas e que viveu em diversos lugares, mantendo certo mistério sobre sua origem.

Guillaume Apollinaire è lo pseudonimo di Whilhelm Apollinaris de Kostrowitzky. Nato a Roma, si trasferisce dodicenne a Parigi dove fonda riviste, scrive d’arte e svolge un’intensa attività letteraria. Molto noto come poeta, anzi come ‘grande’ poeta, è però anche autore di numerose opere narrative caratterizzate dall’anticonformismo (basterebbe pensare al suo romanzo erotico “Undicimila verghe”) e dalla passione per il paradosso fantastico.