O Fazendeiro do ar apresenta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), mais carioca que itabirano, falando das raízes mineiras (da fixação sentimental pelas origens), admirando a vista da Pedra do Arpoador e brincando de se esconder entre as pilastras do Ministério da Educação – do qual foi chefe de gabinete do ministro Gustavo Capanema, na ditadura Vargas. O poeta aparece como prosaico passageiro do coletivo que o conduzia de sua casa, no Posto 6, ao centro da cidade para trabalhar como funcionário público.
Nenhum Comentário!