Susan Bee expôs na Air Gallery de Nova Iorque de 18 de março a 16 de abril. Cuidou-se de sua décima mostra individual, intitulada Apocalipses, Fábulas e Devaneios: Novas Pinturas (“Susan Bee, Apocalypses, Fables, and Reveries: New Paintings”, 2023, A.I.R. Gallery, Brooklyn, NY, USA). A exposição apresentou peças criadas entre 2020-2023, quando o “apocalipse” ingressou tangível no imaginário coletivo, com a COVID-19. As telas de Bee são cheias de mitologia, magia e uma tradição de espiritualismo. Ela canaliza técnicas como as cores rodopiantes de Edvard Munch, as figuras encantadas e flutuantes de Marc Chagall e as linhas grossas de Fernand Léger. A maioria das obras é reinterpretação de manuscritos da Europa medieval. Descendente de uma linhagem de escribas da Torá, a introdução de Bee às imagens divinas pode ser encontrada nas memórias de sua infância. Apesar do tema geralmente sombrio ou grotesco, incluindo o fim dos tempos, Bee monta suas cenas em um estilo quase de quadrinhos: molduras pretas para cores vibrantes, brilhos e brilhos da boca de uma fera: em vez de só terror há também um certo humor, embora negro. A mostra foi dividida tematicamente em quatro seções distintas: telas com árvores da vida; telas que descrevem a lenda de Marta e a Besta; telas que compõem uma série dedicada ao apocalipse; e telas baseadas em Le Petit Livre D’Amour [O Pequeno Livro do Amor], um manuscrito iluminista do início do século XVI de poemas de amor do cortesão francês Pierre Sala. (Irene Lyla Lee, jornal The Brooklyn Rail, NY https://brooklynrail.org/).